Vindo da gigante P&G, o engenheiro de computação Fabio Caldeira, de 36 anos, valoriza a autonomia de que desfruta pela Dextra, desenvolvedora de softwares de Campinas, na qual foi contratado há cinco meses. É a primeira vez que isso acontece. “Até 2013, eram as grandes que lideravam a publicação de anúncios”, diz Luís Testa, diretor de procura e estratégia da Catho.
Em 2015, o episódio tem que se reforçar. De acordo com a Pesquisa de Expectativa de Emprego, da consultoria ManpowerGroup, com 851 companhias, 18% das micro, pequenas e médias planejam ampliar o número de empregados, intenção compartilhada por 13% das grandes companhias. Uma das explicações pra as melhores probabilidades de contratação nas corporações de pequeno porte está pela desaceleração da economia, que faz com que as grandes organizações cortem custos.
“Elas acabam optando na terceirização de atividades, contratando pequenas e médias empresas, em vez de ampliar seu quadro”, diz Ricardo Rochman, da Escola de Economia de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas. O economista sinaliza novas razões pra considerar a migração para uma pequena corporação em 2015. “Elas costumam ser mais ágeis, menos burocráticas, e tendem a inovar mais frequentemente do que as grandes empresas”, reconhece Ricardo. Para Riccardo Barberis, CEO da ManpowerGroup Brasil, as pequenas e médias conseguem simbolizar superior segurança para os profissionais num ano de instabilidade no mercado. Conduzir-se para uma empresa menor — uma questão que imediatamente foi visto como um passo atrás — pode retratar progresso profissional.
“Meu salário neste instante superou bastante o que eu ganhava antes”, diz a engenheira Adriana Avó, de 38 anos, diretora de relacionamento da Mobly, web site de venda de móveis, de São Paulo. Em 2011, no momento em que saiu da Gafisa, onde era gerente, a Mobly estava no ar havia 3 meses e empregava cinquenta pessoas (hoje são 560). “Foi uma decisão de risco, mas ajudei a construir a cultura da empresa”, diz Adriana. A alternativa de fazer a diferença nos rumos do negócio faz com que algumas pessoas troquem as empresas grandes pelas menores.
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A busca por uma existência mais equilibrada fez com que Manuela Cardoso de Castro, de 31 anos, optasse por trabalhar na Brasil Pré-Pagos, empresa de 60 funcionários, de Campinas, onde é gerente de item há 3 meses. No emprego anterior, uma corporação de logística, Manuela não tinha a flexibilidade de horários que desejava. “Recentemente, pude ver minha mãe em uma cirurgia e ainda trabalhei meio tempo no dia seguinte”, diz Manuela, que teve seu primeiro filho em 2014. “Quando se é mãe, maleabilidade de horário tem muito valor”, alega.
Pode faltar investimento em cursos e auxílio-educação por não existir orçamento, entretanto, segundo os profissionais que atuam nas pequenas, isso é compensado pelo aprendizado violento que elas proporcionam, por demandar profissionais versáteis e polivalentes. • Fabio Caldeira, da Dextra, alerta que os profissionais que exercem este tipo de alteração devem se preparar pras diferenças de estrutura e rotina das pequenas, como não ter verba para determinados projetos.
“Os profissionais têm de calibrar as expectativas pra não se frustrar”, alega Fabio. “Não há correto ou falso nos dois modelos, somente formas diferentes de fazer, que funcionam para os dois tamanhos”, diz. • Se a hierarquia pequeno das pequenas e médias organizações coopera superior liberdade e proximidade da presidência, o outro lado dessa moeda são as decisões subjetivas e as relações mais pessoais.