São Paulo – Retomados por falta de pagamento, os imóveis de leilões nunca foram tão ofertados na web como já. Muito abaixo do valor de mercado, eles são uma alternativa para as pessoas que não tem pressa para ter a moradia própria e está disposto a tomar alguns cuidados. Na Caixa, líder do mercado de crédito imobiliário no nação, o número de imóveis retomados por inadimplência saltou 81% em um ano.
O banco retomou 8.775 imóveis em 2015 e 15.881 imóveis em 2016, segundo os últimos dados anunciados. Em agosto, na primeira vez, a Caixa colocou à venda seis mil imóveis levados a leilão que não foram arrematados, a partir de corretores e imobiliárias. “Como aconteceu em 2008 nos Estados unidos, a queda é uma chance para compradores e pro mercado se modernizar e doar mais segurança aos compradores”, diz Marcelo Prata, fundador da plataforma de venda de imóveis em leilões Resale. Na corporação de leilões online Sold, a quantidade de imóveis ofertados saltou 300% no 1º semestre de 2017 em relação ao mesmo período do ano passado. “O mercado leiloeiro é anticíclico.
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Estamos saindo de um ciclo insatisfatório de retomada dos imóveis pelos bancos, mas no pico de oferta de imóveis para serem leiloados”, explica o leiloeiro da Sold, Henri Zylberstajn. O perfil do público que arremata os imóveis de leilões também mudou. Antes, a maioria eram investidores em pesquisa de lotes abaixo do valor de mercado para revender.
No último ano, 83% dos imóveis foram arrematados por pessoas físicas, segundo um levantamento da Zukerman Leilões. Os descontos em imóveis leiloados por bancos pode entrar a 60%, segundo o leiloeiro da Sold. Mas, não é à toa que os preços dos imóveis leiloados são mais baixos. É preciso estar disposto a enfrentar alguns riscos e a tomar alguns cuidados para que a compra seja bem-sucedida.
O maior risco de um leilão é o tempo que você pode demorar pra entrar no imóvel. Isso porque vários imóveis que vão a leilão ainda não foram desocupados pelos seus antigos donos. Ao arrematar em um leilão, você ganha uma carta de arrematação para pedir a desocupação, que podes demorar mais de um ano.
Você corre o risco de ter que brigar na Justiça pra que o antigo morador saia do imóvel. Desta maneira, participar de um leilão de imóveis só é indicado para que pessoas tem paciência pra aguardar. “Leilão é pro mesmo perfil de quem compra um imóvel pela planta e poderá aguardar o período de entrega.
Não é para as pessoas que quer trocar o aluguel na prestação imediatamente”, explica Prata. Vale recordar que, se você tiver que entrar com uma ação pra despejar o morador, terá um gasto adicional. O banco poderá preferir repassar este método de desocupação da unidade ao novo proprietário e, em vista disso, impedir despesas com taxas de condomínio em atraso e a própria ação judicial. Pela venda do imóvel, taxas de condomínio e impostos em atraso são de responsabilidade do cliente.
Também, se o imóvel estiver ocupado, é possível que você não possa visitá-lo antes de fechar o negócio. Por isso, é melhor se puder arrematar um imóvel que agora foi desocupado. “Comprar imóvel em leilão não é para amadores. Um imóvel poderá encaminhar-se a leilão por atraso no pagamento do financiamento, no momento em que ele vira posse do banco, ou por estrada judicial, por ações movidas por ausência de pagamento de mensalidades de condomínio ou IPTU. É respeitável consultar um advogado que ajude a suspender as dívidas do atual morador. Você pode ter que arcar com débitos deixados por ele.